sábado, 31 de janeiro de 2009

Garotas do ABC e Bens Confiscado

Como já havia dito aqui, o filme Falsa Loura me despertou a curiosidade por outros filmes do diretor Carlos Reinchenbach. Corri então pra ver Garotas do ABC e Bens Confiscados, filmes anteriores ao Falsa Loura, que é certamente bem superior a estes outros dois.

Garotas do ABC e Falsa Loura têm vários pontos em comum. Ambos retratam a cultura popular do país a partir do cotidiano de jovens operárias. Muita música, nudez e sexo fazem parte desses dois longas. Garotas do ABC denuncia ainda o problema do racismo na região do ABC em São Paulo, mas infelizmente essa parte da trama do filme é muito mal conduzida, gerando cenas de reflexões chatérrimas; e para piorar os atores são péssimos (que me perdoe Selton Mello, mas nem mesmo ele salva o filme).

Bens Confiscados já vai em outra corrente, focando numa delicada relação entre uma enfermeira e o filho de seu amante. História até boa, mas as atuações.... muito teatrais. Agora percebo que Carlos Reinchenbach faz isso de propósito. Faz parte do seu estilo, mas na minha opinião isso enfraquece os filmes... Falsa Loura foi salvo pela ótima Roseanne Mulholland, que dá vida, graça e personalidade ao seu personagem.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Duets - Vem Cantar Comigo

Foi navegando na net que eu descobri, por acaso, qual o filme em que a bela atriz Gwyneth Paltrow canta a música Cruisin, que eu adoooro. É esse Duets - Vem Cantar Comigo, dirigido pelo próprio pai da atriz, Bruce Paltrow. Infelizmente, o filme vale apenas pelos números musicais, já que a trama em si é pura perda de tempo. Ok, o elenco também é muito bom (Gwyneth Paltrow, Maria Bello, Paul Giamatti e Huey Lewis), mas não compensa o roteiro fraco e aborrecido. Mas para quem gosta de filmes com números musicais (eu adoro!!) vale a pena conferir esse, já que a seleção musical é muito legal.

Nota 5/10

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A Concepção



Ainda embalada pelo Falsa Loura, fui buscar outro filme com a atriz Rosanne Mulholland: A Concepção. Já havia passado por esse filme várias vezes na locadora, mas sempre acabava devolvendo-o à prateleira, acreditando ter achado filme melhor pra levar pra casa. Um certo medo de arriscar, que eu preciso vencer. Mais uma vez eu me surpreendi. É um filme bem interessante. Aos poucos, o diretor José Eduardo Belmonte consegue nos fazer mergulhar nas loucas idéias e maneira de viver dos "concepcionistas". A história sobre jovens drogados vivendo cada dia como se fosse o último pode até não ser nada original, mas é contada de uma maneira surpreendentemente interessante e faz o filme parecer ser "diferente". De fato, ele foge daquela maneira certinha de contar uma história (como ocorreu em Cazuza) e foca no envolvimento entre seus loucos personagens. Erra ao se tornar um pouco repetitivo depois de certo tempo. Ainda assim, um filme bem legal.


Nota 7/10

domingo, 25 de janeiro de 2009

Rebobine, Por Favor



Após uma frustrada tentativa de sabotar uma usina elétrica, Jerry Gerber (Jack Black) fica magnetizado e passa a ter o “poder” de apagar o conteúdo de fitas VHS das quais se aproxima. É dessa forma que ele destrói todo o acervo da pequena e tradicional locadora do Sr. Fletcher. Para recuperar os filmes e atender à clientela, Jerry e seu amigo Mike (funcionário da loja) decidem refilmar algumas superproduções.

O filme apresenta piadas boas do começo ao fim, mas o ponto alto sem dúvida são as toscas refilmagens que a dupla faz de filmes como Os Caça-Fantasmas, A Hora do Rush, Conduzindo Miss Daisy, 2001- Uma Odisséia no Espaço, O Rei Leão e por aí afora. Para isso eles fazem uso de uma câmera amadora, sucatas e deles mesmos como atores principais de todos os filmes. O resultado é hilário. Muito mais do que as consequências do sucesso da dupla e de outras piadas que partem do absurdo para fazerem rir, como por exemplo a do disfarce na usina.

Mas essa comédia de Michel Gondry (Brilho Eterno de uma Mente sem Lembraças) não vive apenas de referências a outros longas. De maneira simplificada e divertida acaba passando pelo processo de criação de filmes e pela descoberta de novas formas de filmagem (como a técnica do ventilador para fazer um filme parecer ser antigo). Além disso, agrega valor ao cinema ao mobilizar a população local para a produção de um falso documentário (cujo roteiro parte de uma história existente apenas no imaginário daquelas pessoas) que poderá salvar da demolição a velha e conservadora loja do Sr. Fletcher.

O personagem de Jack Black não difere muito daqueles que já conhecemos em Escola do Rock e Alta Fidelidade: um cara engraçado por ser largadão, petulante e sincero. Ele continua apresentado uma ótima atuação, mas dessa vez já não vi nele nada original. De qualquer forma, isso facilita a aceitação de seu personagem. Mos Def, que interpreta Mike, também acerta o tom, criando um personagem que tenta ser mais contido e responsável (ele de gravata no primeiro dia que assume a gerência da loja é ótimo), e por isso mesmo engraçado. Ele consegue ser muito natural em cena e forma com Black uma dupla memorável. O elenco conta ainda com Danny Glover, Mia Farrow e Melonie Diaz.

Rebobine, Por Favor é uma comédia leve e simples, mas que funciona bem.

Nota 7/10


quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Falsa Loura


É até difícil explicar porque eu gostei tanto de Falsa Loura. Não é nenhuma superprodução, pelo contrário, é um filme bem simples. As atuações muitas vezes deixam a desejar. Tem cenas musicais muito legais (como a da abertura do filme, que aliás eu já revi várias vezes), e outras que beiram o brega. Nem todas as subtramas são bem desenvolvidas. Mas é um filme muito cativante e com um roteiro interessante. Fui me envolvendo cada vez mais com a história, de forma a não ligar para os pequenos detalhes que diminuem o filme. Foi até engraçado, pois meu namorado chegou na sala quando o filme estava numa cena que é um musical com Maurício Mattar e a protagonista Silmara (Rosane Mulholland). Um cenário pobre e brega com uma musiquinha bem meia-boca e uma coreografia infeliz. Claro que ele falou: "Que filme horrível! Como você está aguentando ver isso?". E eu estava adorando. O fato é que Silmara convence e nos faz querer saber mais sobre essa operária que por vezes se mostra cruelmente franca e por outras doce e generosa. Me deu vontade de assistir aos longas anteriores do diretor Carlos Reichenbach, especialmente Garotas do ABC e Bens Confiscados. Depois que os vir, comento por aqui.

Nota 8/10

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O Curioso Caso de Benjamin Button

Ainda que eu tenha achado o filme um pouco longo demais, não posso negar que ele me manteve o tempo todo atenta e curiosa para o saber como seria a próxima fase da vida desse inusitado personagem que dá nome ao filme.

Benjamin Button (Brad Pitt) já nasceu velho, e, ao contrário de todo mundo, rejuvenescia com o passar do tempo. O filme conta a história de sua vida desde seu nascimento até a sua morte. Ao longo dessa trajetória, várias pessoas passam pela vida de Benjamin. Daisy (Cate Blanchet), seu grande amor, é quem ganha maior destaque, e de uma forma ou de outra está presente em todas as fases da vida do protagonista. Sim, há muitas semelhanças com Forest Gump, o que é explicado pelo fato desses dois filmes terem sido escritos pelo mesmo roteirista.

A terceira idade recebe nesse filme uma atenção especial. A fase da vida de Benjamin que é mais explorada é aquela em que ele se apresenta como um velho. E nessa fase ele vive justamente em um asilo, lugar para onde ele ainda retorna em vários momentos de sua vida. Por mais que ele rejuvenesça, ele convive o tempo todo com a velhice a com a morte. Até mesmo Daisy ganha mais destaque no filme quando se torna velha. Pela adolescência e infância de Benjamin, o filme passa bem rápido.

Fantasioso e carregado por uma trilha sonora forte, marcante e bela, o filme trata de temas relacionados à morte, a passagem do tempo e o amor. Ainda que predomine um tom de melancolia e reflexão (embora também tenha seus momentos de comédia), nada nesse filme é tratado de forma muito dramática, o que por vezes me causou até um certo estranhamento. Mas melhor assim.

A história do relógio que anda em sentido anti-horário foi uma das coisas que eu não gostei. Parece que ela foi inserida na trama como uma justificativa para o fato de Benjamin também caminhar contra o tempo. Mas além dessa relação não ser convincente, é totalmente desnecessária. Outra coisa que também não me agradou foi o pretexto para a história de Benjamin ser narrada. Um diário contendo uma série de revelações que uma mãe pede para a filha ler em seu leito de morte é algo extremamente batido. Nesse caso, só serviu para interromper várias vezes a ótima história de Benjamin Button e para prolongar o filme. A inserção do pai de Benjamin na trama também ficou meio solta.

Brad Pitt, mais uma vez, teve uma ótima atuação. Não deve ser nada fácil representar uma criança em um corpo de velho ou um jovem que carrega consigo toda a experiência de uma vida fora do comum. Mas Brad Pitt atuou com muita naturalidade. Cate Blanchet, Tilda Swinton e Jared Harris também apresentaram resultados satisfatórios.

Não me pareceu de forma alguma um filme de David Fincher; desse eu esperava algo menos emotivo. Mas gostei muito do filme, e especialmente do final (da história de Benjamin, não das cenas do hospital ou do relógio), que encerra de forma bela e coerente toda a trajetória desse curioso personagem.

Nota 8/10

Título Original: The Curious Case of Benjamin Button. País: EUA. Direção: David Fincher. Roteiro: Eric Roth. Elenco: Brad Pitt, Cate Blanchett, Julia Ormond, Jason Flemyng, Elias Koteas, Taraji P. Henson, Elle Fanning, Ted Manson, Jared Harris, Tilda Swinton.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Últimas

Não assisti a quase nenhum dos filmes que estavam concorrendo ao Globo deste ano, de forma que não posso opinar. Fiquei contente com a dupla premiação de Kate Winslet, pois a considero ótima atriz, mas bem que ela poderia ter deixado o prêmio de coadjuvante pra Penélope Cruz, que brilhou em Vicky Cristina Barcelona.

Quanto ao filme de Bruno Barreto ter ficado fora da disputa pelo Oscar, não foi surpresa nenhuma. Se nem aqui ele foi lá muito bem recebido, que diria pela academia... Acredito que Mutum teria mais chances. Enfim...

domingo, 11 de janeiro de 2009

A Troca

Ambientado em Los Angeles na década de 20, o filme A Troca conta a história de Christine Collins, uma mãe solteira que busca por seu filho desaparecido na mesma época em que a polícia da cidade se encontra assolada e desgastada pela imagem de corrupta e incompetente. Buscando reverter essa situação, após cinco meses de busca a polícia entrega a Collins um garoto apenas parecido com seu filho, dando o caso por encerrado e bancando a protetora dos cidadãos. A Srta. Collins começa então uma nova luta: provar que aquele não é seu filho e recomeçar a busca por seu verdadeiro menino.

Uma história interessante, sem dúvida, mas com falhas. A começar pelo roteiro que prolonga demais a história, inserindo muitas cenas que repetem o mesmo assunto, como por exemplo a cena em que o médico perito da polícia vai à casa da Srta. Collins tentar convencê-la de que o menino era seu filho. Tudo que foi discutido nessa cena já havia sido dito em uma anterior, entre Collins e o policial responsável pelo caso. Além disso, há no filme muitas explicações desnecessárias e adiamento de cenas só para aumentar o drama da história, mas que acaba causando uma certa impaciência em quem assiste. Mas a pior parte do filme mesmo é a que se passa no hospício. Totalmente caricato. As internas com cara de loucas assassinas atrás das grades, todos os médicos, enfermeiros e funcionários tem cara de mau e agem de forma a tornar a vida das pacientes um inferno. Chega a ser irritante.

A reconstituição de época é muito bem feita. Os cenários e os figurinos convencem (embora Angelina Jolie com aquele chapeuzinho o tempo todo tenha me cansado) e por algumas vezes tive a sensação de estar assistindo a um filme antigo. A fotografia e a direção de arte nos oferece belas imagens, algo assim agradável de se ver na tela.

Angelina Jolie, que já havia representado um papel semelhante em O Preço da Coragem, no qual seu personagem busca pelo marido sequestrado, apresenta uma boa performance. Ela opta por uma atuação mais contida, exprimindo a dor da Srta. Collins sem melodramas, ao mesmo tempo em que tenta mostrar a força de seu personagem na luta pelos seus direitos, o que não era nada fácil para uma mulher da sua época. John Malkovich tem um papel pequeno na trama, mas tem uma presença marcante por criar um personagem forte, decidido e corajoso. Já o restante não convence muito e o jovem ator que interpreta Sanford Clark é simplesmente muito ruim.

Tudo isso torna esse A Troca um filme mediano. Não foi um dos melhores momentos que Clint Eastwood já nos proporcionou no cinema, mas também não foi nenhum sofrimento.

Nota 7/10

Título Original: Changeling. País: EUA. Direção: Clint Eastwood. Roteiro: J. Michael Straczynski. Elenco: Angelina Jolie, Gattlin Griffith, John Malkovich, Colm Feore, Devon Conti, Jeffrey Donovan, Jason Butler Harner, Eddie Alderson.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Férias

Nada como estar de férias (da faculdade, pois no trabaho ainda tenho que suar 8 horas por dia pra ganhar meu pão) e poder assistir a pelo menos um filme por dia. A rotina é: sair às 17 horas do trabalho, passar na locadora, escolher um filme e correr pra casa pra assisti-lo. Entre clássios e lançamentos, os dessa semana foram: Mamma Mia!, Partículas Elementares, Amor e Inocência, O Que Você Faria? e Arizona Nunca Mais.

Amor e Inocência conseguiu ser pior que Mamma Mia!. Usa a vida de Jane Austen e atores do momento (Anne Hathaway e James McAvoy) como pretexto para atrair o púbico para um romacezinho batido. Mamma Mia! foi tão mau falado que eu já estava preparada pro pior, de forma que ele nem me pareceu tão ruim assim... se cortar todas as cenas em que Meryl Streep não atua, o filme fica até razoável.

Arizona Nunca Mais não me pareceu tão interessante quanto da primeira vez que o vi, há milhares de anos atrás. Personagens estereotipados demais e muito besteirol pro meu gosto.

O alemão Partículas Elementares já é filme bom, diferente e com personagens interessantes. Entre o drama e a comédia, levou a medalha de prata da semana. A de ouro fica com o espanhol O Que Você Faria?. Esse sim, prende a nossa atenção do início ao fim, e nos faz assisir e participar do mesmo tenso jogo para qual os sete candidatos a uma vaga para o cargo de executivo de uma empresa são atraídos. É divertido e ainda nos oferece ótimas atuações.


segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Isabelle Huppert


















Fiquei feliz com a nomeação da atriz francesa Isabelle Huppert para presidir o juri do próximo festival de Cannes. Confesso que vi poucos dos filmes que ela participou, mas dois deles (Propriedade Privada e Madame Bovary) eu vi há pouco tempo, e sua ótima atuação nesses dois longas ainda está fresca em minha memória. Isabelle Huppert já venceu o prêmio de melhor atriz duas vezes em Cannes, por Violette Nozière (1978) e A Pianista (2001).

domingo, 4 de janeiro de 2009

Um Homem Bom



O que impede esse bom filme do diretor Vicente Amorim de ganhar um destaque maior é o já super explorado e desgastado tema do nazismo no cinema. A essa altura só mesmo uma visão muito original sobre a perseguição aos judeus durante o governo de Hitler pode realmente nos dar a sensação de algo novo na telona. Mas como já adiantei, gostei do filme. Ele não ousa muito, é coerente e possui força suficiente pra nos levar a um envolvimento com a história e compreensão do seu protagonista.


A história se baseia nos conflitos de John Halder, um acadêmico e pai de família que, em 1937, cai nas graças de Hitler por escrever um livro que defende a eutanásia. Ele é então convidado a se filiar ao partido nazista e compor sua elite intelectual. Embora a princípio rejeite a idéia, a certeza de uma promoção na universidade, a idéia de agradar à jovem aluna (Jodie Wittaker) por quem se apaixonou, e, é claro, a pressão dos membros do partido, faz com que ele tome uma decisão da qual se arrependerá quando for já muito tarde.


Muito bem interpretado por Viggo Mortensen, Halder é um personagem complexo. Como o próprio título já sugere, ele é um homem bom, decente e com uma paciência infinita para com os familiares e amigos. Como todo ser humano, ele não está livre de cometer erros, mas também não chega a perder a essência do seu caráter. Isso é visível na cena em que defende e mostra carinho por sua ex-mulher, apesar de tê-la abandonado para ficar com sua aluna, e principalmente na triste cena em que se vê pela primeira vez vestido com uniforme nazista. Halder mal reconhece sua imagem no espelho. Viggo Mortensen confere ao seu personagem uma humanidade imensa, e só a expressão de seu olhar é muitas vezes suficiente para compreendermos todo o seu sentimento.


A fotografia é responsável pelo clima pesado e sério que acompanha todo o filme. Ela faz uso de tons escuros, puxados para o cinza e o marrom, ambientes fechados e meio enevoados, além de muitas cenas noturnas. Em vários momentos, a iluminação foca apenas no personagem e no que está muito próximo dele. O resto é escuridão.


Sem perder de foco o desenvolvimento do seu personagem principal, o roteiro também acerta ao passar uma boa idéia de como era a campanha nazista nos anos que antecederam a segunda guerra mundial. De fato, uma campanha bastante eficaz, que exaltava o sentimento nacionalista de boa parte do povo, e tornava os militantes obcecados por agradar ao Führer.
Não é um filme imperdível ou mesmo original, mas é expressivo, conta uma boa história e é resultado de um bom e sério trabalho.


Nota 8/10


Título Original: Good. País: Inglaterra/Alemanha. Direção: Vicente Amorim. Roteiro: John Wrathall. Elenco: Viggo Mortensen, Jason Isaacs, Jodie Whittaker, Steven Mackintosh

Primeiros filmes do ano

Os primeiros filmes que assisti esse ano (em DVD), já no dia primeiro, foram: Agente 86 e Sem Medo de Morrer. Agente 86 passa... um filme meio bobinho, estilo Pantera Cor de Rosa, mas com atuações condizentes com seu propósito, cenários legais, uma trilha sonora razoável e algumas boas piadas, das quais as melhores são as que satirizam o "ocupado" presidente dos Estados Unidos, numa clara referência a Bush no dia dos atentados de 11 de setembro.

Sem Medo de Morrer é uma bomba!!! Nossa, que filme ruim!! Pra que aquela trilha sonora de filme de suspense o tempo todo?? Nem suspense tem... e depois de todo meu sofrimento esperando pra ver se acontece alguma coisa interesante nessa tama aborrecida, o filme ainda vem com um final daqueles que pretendem ser reveladores, mas que é absolutamente sem pé nem cabeça. Pura perda de tempo. Uma ofensa.

Resolvi então melhorar a seleção de filmes para o fim de semana. Aluguei só filmes velhos: Gosto de Sangue, O Amor Custa Caro (ainda não havia assistido a esses filmes do Coen), O Bebê de Rosemary, Últimos Dias e O Mundo de Andy.

No cinema, assisti ontem a Um Homem Bom. Crítica em breve!!

sábado, 3 de janeiro de 2009

Melhores e piores de 2008

Assisti a 250 filmes em 2008, que inclui muitos clássicos, lançamentos e filmes que revi.
A lista dos melhores e piores que lanço aqui é baseada apenas nos filmes que foram lançados no Brasil em 2008 (nos cinemas ou em DVD).

Os 10 melhores:

1 - O Escafandro e a Borboleta
2 - Na Natureza Selvagem
3 - Apenas Uma Vez
4 - Wall-E
5 - A Família Savage
6 - Persépolis
7 - Vicky Cristina Barcelona
8 - Ensaio Sobre a Cegueira
9 - Linha de Passe
10 - Batman - O Cavaleiro das Trevas

Agora os 10 piores:

1- A Múmia - Tumba do Imperador Dragão
2 - Awake - A Vida por um Fio
3 - Jumper
4 - A Bússola de Ouro
5 - Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
6 - O Incrível Hulk
7 - Elizabeth - A Era de Ouro
8 - Em Paris
9 - Sete Vidas
10 - Savage Grace - Pecados Inocentes