quinta-feira, 30 de maio de 2013

Behind the Candelabra

O Festival de Cannes sempre me deixa over excited. Adoro ficar lendo as últimas notícias, a opinião geral da crítica, as fotos, as fofocas, enfim. Aí nem preciso dizer que fico me roendo de vontade de ver todos aqueles filmes. Mas como uma pobre mortal, terei que esperar meses e meses para ver a maior parte deles.
Mas eis que final de semana passado, Behind the Candelabra, o único filma "para TV" da competição, estreou na HBO! Claro que eu estava bem posicionada no meu sofá (ou melhor, colchão) para conferir. Ok, vamos lá. Eu gostei do filme, sem dúvida. Mas sinceramente ele não parece nada com o estilo dos filmes de competição de Cannes. E apesar de bom, não o achei nada demais. A estrutura do filme é bastante simples, e acho que é isso que o faz ser um filme "para TV". Dedicado a contar o romance gay entre Liberace e Scott Thorson, o filme meio que fica só nisso. As performances são realmente grandiosas, e ver Matt Damon com aquela sunguinha super minúscula gay foi divertidíssimo. Michael Douglas é o ponto alto do filme. Mas ainda assim, faltou algo ali. Parece que a história foi contada de forma a apenas prender a atenção do espectador e de forma bastante tradicional. Um registro no máximo interessante.

domingo, 19 de maio de 2013

The Hunt

Em pleno Festival de Cannes 2013, na última sexta eu assisti a um filme dinamarquês que concorreu à palma de ouro em 2012: The Hunt. Muito, muito bom. Mas entra na minha lista de filmes mais deprimentes de todos os tempos (ao lado de Precious, Dançando no Escuro e In a Better World). Saí do cinema sem esperança e com total falta de fé na humanidade. Filmes de injustiça me deixam assim. E ainda por cima tem a morte de um cachorrinho. Odeio morte de animais em filmes. Aliás, odeio qualquer cena de maltratos a animais. Acho o cúmulo da maldade. Pelos meus desabafos acho que já deu pra perceber que o filme é muito eficiente em despertar todos esses sentimentos. Fiquei tensa durante toda a projeção. Sabia que aquela história acabaria mal, não tinha outro jeito. Uma criança acusa (injustamente) o professor do jardim de infância de abuso sexual. Pronto. Basta isso para acabar com a vida de um homem. Não importa se ele é inocentado após as investigações. Nos dias de hoje, tão politicamente corretos, já era.



terça-feira, 14 de maio de 2013

Trailer The Great Gatsby

Revi esse final de semana a versão de 1974 da adaptação do clássico de Scott Fitzgerald The Great Gatsby. Gosto muito de alguns aspectos desse filme, como os atores, os figurinos e sobretudo a ambientação das festas na casa de Gatsby. Mas acho algumas cenas, principalmente as românticas, um pouco cansativas; elas são muito longas, teatrais (algo mais frequente nos filmes dessa época) e isso fez o filme me perder por alguns momentos. Estava então bastante curiosa para ver a nova versão, com Leonardo de Caprio no papel principal. Mas eis que hoje me deparei com o trailer do filme, e em menos de 10 segundos já perdi o entusiasmo. Se as cenas das festas forem aqueles clips à la Moulin Rouge, o filme já foi pro espaço, pelo menos pra mim. Confesso que ando bastante sem paciência para os filmes mais recentes que parecem focar muito mais no visual do que nas atuações e no roteiro. Não aguento mais ver cenas onde os atores estão mais preocupados em fazer pose para que o resultado pareça uma pintura de museu (vide Lincoln, o filme mais detestável a que assisti nos últimos meses). Acho que ando precisando ver um filme dos Dardenne...
Apenas esclarecendo uma coisa: eu amo Moulin Rouge. Ali sim cabe toda a experimentação estética e detalhista da produção de arte, pois ela é parte fundamental da proposta do musical. Mas no The Great Gatsby? Bom, eu juro que quero continuar a ter esperanças de que o filme me surpreenda.