domingo, 20 de janeiro de 2008

Eu Sou a Lenda


Infelizmente, eu não poderei dar nota para este filme, e nem mesmo aprofundar minha análise sobre a obra. Isso simplesmente porque eu não passei da metade do filme. Deixei a sala de cinema após cinquenta minutos de projeção. Porque o filme era muito ruim? Não. Pelo contrário, acho que ele cumpriu muito bem seu papel de gerar suspense. O problema é comigo mesma. Tenho que confessar que morro de medo de filmes de terror e de suspense que provocam muito sustos nos espectadoes. Se tiver montros, vampiros, zumbis ou qualquer outra criatura medonha aí é pior ainda. E este já tinha me feito fechar os olhos e quase gritar de susto umas cinco vezes até a parte assisti. Saí da sala num momento de extrema tensão do filme. Mas fiquei muito curiosa pra saber o que ia acontecer com o protagonista, como ele ia se livrar da situação difícil em que se encontrava e como terminaria o filme. Essa curiosidade, meu namorado, que assistiu até o final, me saciou.

De qualquer forma, vou falar um pouco sobre o que vi. O filme se baseia numa história sobre a descoberta de um vírus que curaria o câncer, mas que acabou por tranformar humanos em mortos-vivos. O vírus se espalhou por todo o planeta, e, a princípio, o único sobrevivente foi o cientista Robert Neville, interpretado por Will Smith. Ele passa os dias buscando novos sobreviventes, tentando descobrir a cura para a doença, e se defendendo dos mutantes.

O desenvolvimento do filme é muito bom, intercalando cenas da rotina atual do cientista e mostrando cenas que explicam o que aconteceu até aquele momento. A tensão (nem me lembre...) é constante e os “monstros” vão sendo revelados aos poucos.

Will Smith está realmente aprimorando seu talento a cada filme. Ele está muito bem como o sobrevivente Neville. Na maior parte do tempo, ele está sozinho em cena, com a companhia apenas do seu cão, e consegue carregar muito bem a trama. Grande prova de seu talento. Alice Braga eu não cheguei a ver na tela....

A cenografia é nota dez. São impressionantes as imagens de uma Nova York deserta. Para uma cidade que está sempre movimentadíssima, não importa a hora do dia, vê-la totalmente parada e abandonda foi fascinante.

Por enquanto isso é tudo. Quando o filme for lançado em DVD, vou tentar assiti-lo por inteiro, mas, desta vez, de dia, com as cortinas todas abertas e com um monte de parentes e amigos à minha volta. Aí quem sabe eu não chego ao final?

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